A pandemia do novo coronavírus vem gerando muito desemprego, inadimplência, mas também vem despertando o lado empreendedor de muita gente. E é na Páscoa que muita gente acorda seu lado confeiteiro para produzir ovos, bombons e outros artigos para complementar a renda.
Conheça a história de 5 empresárias que fizeram do chocolate uma fonte de renda extra ou até principal.
A assistente administrativa Vanessa Aparecida, 33 anos e a analista Marcela Pereira, 24 anos, começaram a produzir ovos de Páscoa e brigadeiros no ano passado.
O ingresso no ramo da confeitaria, que começou para complementar a renda, deu tão certo que elas criaram a MAB Sweets e entraram para o mundo do empreendedorismo.
Em 50 dias de produção, elas lembram que venderam 240 unidades em meio à pandemia do novo coronavírus.
Vanessa conta que a meta das empresárias é mudar a confeitaria para um espaço maior pois “a cozinha de casa não é mais o suficiente para a produção”.
O menor ovo, de 250 gramas, custa R$ 55. O maior, de 500 gramas, custa R$ 90.
As empresárias usam as redes sociais para divulgar seus produtos. No Instagram, o endereço é: @Mab.Stweets.
A pedagoga Francine Franco da Silveira, 45 anos, aprendeu a fazer ovos de Páscoa por curiosidade aos 18 anos, inspirada na avó que era dona de um restaurante.
“Sempre amei cozinhar e fazer doces era o que eu mais gostava. Então, mexer com chocolate foi maravilhoso”, diz a empreendedora.
Francine diz que viu na produção de ovos de Páscoa uma forma de complementar a renda da família. Com o passar dos anos, fez vários cursos de confeitaria e foi se especializando.
Os valores dos ovos de Francine vão de R$ 25 a R$ 100.
“Trabalho somente com produtos de qualidade e que estão no mercado há muito tempo, como Garoto e Nestlé. Talvez seja por isso que meus clientes são tão fiéis.”
Da mesma forma que Vanessa e Marcela, Francine divulga seus produtos pelas mídias sociais (Instagram, Facebook e WhatsApp). “Também invisto na divulgação boca a boca.” No Instagram, o endereço dela @supremecaramelleoficial.
Para Francine, “trabalhar com produto artesanal é uma maneira de transmitir o amor que temos pela comida e o carinho na forma de presentear quem mais gostamos.”
Giane Freitas, 41 anos, resolveu investir na confeitaria depois de ser demitida da empresa onde trabalhava.
“Minha primeira filha era recém-nascida e eu estava passando por uma situação financeira muito difícil. Foi aí que recebi uma proposta da empresa onde meu marido trabalhava para fazer ovos de Páscoa. Aceitei e não parei mais.”
Giane afirma que há 15 anos faz os ovos de Páscoa como complemento de renda.
O ovo mais barato comercializado por Giane, 140 gramas, custa 12. É um bolo recheado dentro da casca de chocolate. O mais caro, de 1 quilo, sai por R$ 120 com casca recheada.
Giane, assim como as demais, divulga seus produtos pelas redes sociais. Seu endereço no Facebook é @deliciasdagi2014
A doceira Maria José Henrique, 49 anos, mais conhecida como Nena, vende bolos, trufas e pão de mel na rua o ano todo.
Na Páscoa, ela faz ovos sob encomenda e diz que o dinheiro que ganha nessa época ajuda muito.
Maria José faz a divulgação dos seus produtos por panfletos – que entrega quando está vendendo na rua – e pelo WhatsApp.
O mais barato é um ovo de 250 gramas ao leite (R$ 35) e os mais caros são branco trufado e o branco recheado de 1 quilo (R$ 100).
Mín. 17° Máx. 25°