Um vídeo que mostra o momento em que o músculo do peitoral de um fisiculturista se rompe enquanto ele levanta um peso viralizou.
Segundo o ortopedista Alexandre Stivanin, do Hospital Samaritano, em São Paulo, e membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, normalmente isso acontece quando a pessoa ultrapassa o limite de carga do suporte muscular.
“O que acontece depois é que o músculo se rasga entre as fibras musculares, ou às vezes o tendão sai fora do osso”, explica o médico. As consequências do rompimento, de acordo com Stivanin, podem ser desde a perda de força à perda da função do movimento de elevação do braço e da articulação, que acontecem por causa da lesão e da dor.
Segundo o ortopedista, o músculo pode ser recuperado e existem duas formas de tratamento, que variam de acordo com a lesão. Se apenas o músculo for lesionado, a mobilização resolve o problema. Caso o tendão saia fora do osso, nesse caso é necessário uma cirurgia para inseri-lo de volta.
“O tempo de cicatrização do músculo dura de quatro a seis semanas e, depois disso, é preciso que o paciente faça fisioterapia para recuperar a força muscular”, afirma o ortopedista.
O especialista chama a atenção para os riscos do excesso de treino, que pode causar diversas lesões de cartilagem no joelho e, em alguns casos, até alterações cardíacas.
Caso o atleta queira testar os limites da sua força, a orientação de Stivanin é que isso seja feito de maneira progressiva e com o acompanhamento especializado, não só de um personal trainer, mas também de um ortopedista.
“É preciso avaliar a biomecânica da pisada, se a pessoa tem lesão prévia no joelho, porque qualquer coisa pode interferir no resultado”, afirma o médico.
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