O suicídio é uma das principais causas de morte entre jovens, e abordar as causas, consequências, políticas públicas e soluções para esse problema é essencial para a criação de um ambiente mais seguro e saudável para essa população.
As causas da ideação suicida em crianças e adolescentes são multifatoriais, incluindo:
- Fatores Genéticos e Biológicos: Predisposições genéticas e alterações neuroquímicas
- Fatores Psicológicos: Depressão, ansiedade, transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) e outros transtornos mentais.
- Fatores Ambientais e Sociais: Bullying, violência doméstica, abuso sexual, problemas familiares, pressão acadêmica e exclusão social,
- Fatores Culturais: Estigmatização da saúde mental e dificuldades de acesso a cuidados adequados devido a barreiras culturais podem impedir que jovens busquem ajuda.
Adriana Ramalho que é advogada de formação, política por convicção e que desenvolve projetos sociais por amor - ministra desde 2015 palestras sobre combate a violência doméstica, alienação parental, empreendedorismo feminino, desde 2017 trabalha com a pauta de saúde mental, e se tornou em 2018 madrinha do ESA - explica que a saúde mental é uma questão de saúde pública que requer atenção urgente e ações coordenadas, em especial no caso de crianças e adolescentes, para proteger a saúde mental e garantir um futuro mais seguro e promissor é fundamental compreender as causas e consequências, implementar políticas públicas eficazes e desenvolver soluções abrangentes.
Adriana esclarece que o Instituto Espaço Social Amparo (ESA) é um programa sócio emocional que visa o combate à autolesão, depressão e ideações suicidas de crianças e adolescentes, e tem como principal campo de atuação e atendimento às escolas de São Paulo, levando intervenções artísticas e psicodramáticas através das artes cênicas vinculadas ao método do psicodrama.
Através de apresentações teatrais temáticas e palestras de prevenção e conscientização, novas perspectivas sobre a realidade individual e coletiva dos jovens estimulando a valorização da vida e a consciência sobre suas ações e responsabilidade social, explica ela.
A saúde mental comprometida em crianças e adolescentes pode levar a diversas consequências, incluindo o desempenho escolar, os relacionamentos sociais, o desenvolvimento Pessoal, com baixa autoestima, dificuldades na construção de identidade e comportamentos autodestrutivos e risco de comportamentos suicidas.
A ideação suicida pode evoluir para tentativas de suicídio e, em casos extremos, para a concretização do ato.
“Tenho o desejo de ampliar o ESA, expandindo-o para mais regiões da cidade de São Paulo, para o estado e que futuramente projetos como este exista em todo país e muito mais crianças, adolescentes e jovens sejam atendidos, cuidados, e tratados de maneira adequada e com muito amor” declara Adriana que exerceu o mandato de vereadora, no exercício 2016-2020 e teve a saúde mental como uma das preocupações do seu mandato.
Para combater a ideação suicida em crianças e adolescentes, é essencial uma abordagem multifacetada, incluindo Intervenções Clínicas com terapia cognitivo-comportamental (TCC), terapia familiar e, quando necessário, medicação, Intervenções Comunitárias com programas comunitários de apoio, grupos de suporte e iniciativas de integração social, Educação e Treinamento capacitando educadores, profissionais de saúde e comunidades para identificar sinais de alerta e responder adequadamente a esses sinais, Uso de Tecnologia com aplicativos e plataformas online para suporte psicológico e prevenção de crises e o Envolvimento dos Jovens incentivando a participação dos jovens na criação e implementação de programas e políticas que afetam sua saúde mental.
Adriana Ramalho enfatiza que é responsabilidade de todos – governos, comunidades, escolas e famílias – trabalhar juntos para criar um ambiente onde as crianças e adolescentes possam crescer com saúde mental e bem-estar.
Acrescenta ainda que a implementação de políticas públicas eficazes é fundamental para os cuidados da saúde mental, a prevenção e tratamento da ideação suicida em jovens com estratégias de devem incluir: acesso a serviços de saúde mental - com expansão e facilitação do acesso a serviços de saúde mental de qualidade, incluindo psicólogos, psiquiatras e terapeutas - programas de prevenção nas escolas com implementação de programas de educação emocional e mental, bem como treinamentos para professores e funcionários para identificar e apoiar alunos em risco - campanhas de conscientização promovendo a conscientização sobre a importância da saúde mental e combatendo o estigma associado a transtornos mentais - apoio às Famílias oferecendo suporte e recursos para famílias de jovens em risco, incluindo orientação e aconselhamento familiar e políticas de proteção infantil, com fortalecimento de políticas contra o bullying, abuso e negligência, além de criar ambientes seguros e acolhedores.
Cuidar da saúde mental das crianças e adolescentes é fundamental tanto para o desenvolvimento individual quanto para o bem-estar coletivo da sociedade, é um investimento essencial para garantir um futuro promissor tanto para os indivíduos quanto para o país como um todo, pois prevenção e o tratamento adequado de questões de saúde e pressão sobre os sistemas de saúde pública.
Mais sobre o ESA
O Instituto Espaço Social Amparo, presidido por André Marx tem sede localizada na Vila Bancária na zona leste de São Paulo, é uma organização não governamental sem fins lucrativos que busca a transformação social, o espaço físico disponibiliza para assistidos de periferias aulas de teatro, dança, canto, instrumentos e apoio emocional através de rodas de bate-papo, palestras internas e trabalhos culturais. O corpo técnico integra profissionais, estagiários e voluntários para auxiliar e supervisionar crianças e adolescentes que participam do programa.
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Colaboração Adriana Ramalho
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Fonte AL9 Comunicação
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