O governo de Minas e representantes das forças de segurança de Minas Gerais chegaram a um acordo sobre a recomposição dos pagamentos em reunião na manhã desta sexta-feira (22).
Um dos compromissos apresentados pelo governo estadual é encerar o parcelamento do salário dos servidores da área de segurança a partir do mês que vem.
Em relação à compensação de perdas inflacionárias desde 2015, o governo apresentou o seguinte calendário para a recomposição salarial: 13% na folha de julho de 2020; 12% na folha de pagamento de setembro de 2021; e 12% na folha de pagamento de setembro de 2022.
No encontro, o secretário de Planejamento Otto Levy, se comprometeu também a pagar integralmente o abono fardamento na folha de abril do próximo ano.
O governo enviará para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), até o dia 3 de fevereiro, um projeto de lei que viabilizará a recomposição salarial seguindo as regras da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Ainda segundo o governo de Minas, caso não ocorra a operação da venda antecipada dos royalties do nióbio, o pagamento do décimo terceiro salário da segurança pública será feito em três parcelas: 21 de dezembro; 21 de janeiro; e 21 de fevereiro.
Participaram da reunião, além do secretário de Planejamento, os secretários de Governo, Bilac Pinto (DEM) e de Segurança Pública, general Mario Lúcio de Araújo. Representando as forças de segurança estiveram o coronel Rodrigo Souza, chefe do Gabinete Militar; o coronel Giovanne Gomes, comandante-geral da PM; o coronel Edgard Estevo, comandante do Corpo de Bombeiros; o delegado Wagner Pinto, chefe da Polícia Civil; além de parlamentares e lideranças das entidades de classe.
Procurado pela reportagem, o governo de Minas não informou se outras categorias do funcionalismo público mineiro terão algum cronograma de pagamentos nos mesmos moldes que os servidores da segurança pública.
No início desta semana, os servidores da segurança fizeram um protesto na Cidade Administrativa cobrando a regularização do pagamento e reajustes salariais. Desde o início do governo Romeu Zema (Novo) os policiais aumentaram a pressão cobrando maior diálogo sobre o pagamento dos benefícios, o que levou o governo a criar uma escala diferenciada para o pagamento do 13º salário que tinha ficado pendente do ano passado.
Ainda na gestão de Fernando Pimentel (PT), os servidores da segurança pública conseguiram (após manifestações na sede do governo) aumentar os valores nas escalas de pagamento.
Com informações - Estado de Minas
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